“Hoje, as deepfakes frequentemente envolvem imagens sexuais, fraudes ou desinformação política. Como a inteligência artificial (IA) está progredindo rapidamente e tornando os deepfakes muito mais fáceis de criar, são necessárias salvaguardas”, disse o grupo na carta, que foi elaborada por Andrew Critch, um pesquisador em IA na UC Berkeley.
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As deepfakes são imagens, áudios e vídeos realistas, mas fabricados, criados por algoritmos de IA, e avanços recentes na tecnologia os tornaram cada vez mais indistinguíveis do conteúdo criado por humanos.
A carta, intitulada “Disrupting the Deepfake Supply Chain,” faz recomendações sobre como regular as deepfakes, incluindo a criminalização completa da pornografia infantil deepfake, penalidades criminais para qualquer indivíduo que crie ou facilite conscientemente a disseminação de deepfakes prejudiciais e a exigência de que empresas de IA impeçam seus produtos de criar deepfakes prejudiciais.
Até a manhã desta quarta-feira (21), mais de 400 pessoas de várias indústrias, incluindo acadêmicos, entretenimento e política, haviam assinado a carta.
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Os signatários incluíram Steven Pinker, professor de psicologia em Harvard, Joy Buolamwini, fundadora da Algorithmic Justice League, dois ex-presidentes da Estônia, pesquisadores do Google, DeepMind e um pesquisador da OpenAI.
Garantir que os sistemas de IA não prejudiquem a sociedade tem sido uma prioridade para os reguladores desde que a OpenAI, apoiada pela Microsoft, revelou o ChatGPT no final de 2022, que impressionou os usuários ao envolvê-los em conversas semelhantes às humanas e realizar outras tarefas.
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