A inteligência artificial (IA) vai além de troféus chamativos na Fórmula 1. É uma ferramenta cada vez mais importante para a velocidade e estratégia das equipes.
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Sistemas de IA analisam terabytes de dados, simulam corridas e otimizam a produção de peças, tornando os carros mais competitivos.
“É uma luta diária por centésimos e milésimos de segundo”, afirma Peter Bayer, chefe da Red Bull. “A IA analisa padrões de rivais, automatiza tarefas e faz milhões de cálculos em tempo real, economizando recursos humanos e materiais.”
Por exemplo, a IA pode dispensar a realização de 100 simulações desnecessárias, identificando qual linha de desenvolvimento é mais promissora.
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Além disso, a IA pode substituir sensores físicos nos carros por virtuais, reduzindo peso e custos. “A IA vai nos levar a soluções inimagináveis hoje”, prevê Bayer.
Com o teto orçamentário, a diferença entre as equipes nunca foi tão pequena. A IA pode ser a chave para a vitória? “Acreditamos que sim”, diz Laurent Mekies, diretor da Red Bull.
A IA também pode aprimorar a segurança. Mekies cita a possibilidade de algoritmos evitarem acidentes baseados em dados ao vivo. “Imagine carros freando e parando sozinhos em curvas cegas. Isso salvaria vidas e a F1 seria pioneira”, vislumbra.
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Apesar da espionagem industrial, como o caso do vazamento do assoalho do carro da Red Bull em Mônaco, a simples cópia não garante sucesso. “A forma do assoalho, isoladamente, não bastou. A IA pode nos ajudar a entender a estratégia por trás do design?”, questiona Mekies.
A F1, junto com a AWS, usa IA para analisar dados históricos e gerar estatísticas para as transmissões ao vivo. O troféu de Montreal, inclusive, foi desenhado com o auxílio de IA.
A corrida pela vitória na F1 ultrapassou as pistas. A IA é a nova pole position na busca por velocidade, eficiência e inovação.
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