A pesquisa demonstra que os modelos de IA discriminam falantes do AAVE, associando-os a menor inteligência e empregabilidade. Isso reforça o racismo estrutural presente na sociedade.
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Evidências
O estudo de Valentin Hoffman e seus colegas demonstra que os modelos de inteligência artificial:
- Descrevem falantes do AAVE como “estúpidos” e “preguiçosos”.
- Atribuem falantes do AAVE a empregos com salários mais baixos.
- São mais propensos a recomendar a pena de morte para réus que usam AAVE.
Causas
- Modelos de IA aprendem com dados da internet, que podem conter estereótipos racistas.
- “Guardrails” éticos não eliminam o problema, apenas ensinam os modelos a serem mais discretos em seus preconceitos.
Consequências
- Discriminação no mercado de trabalho.
- Perpetuação de estereótipos raciais.
- Decisões injustas no sistema de justiça criminal.
Soluções
- Regulamentação federal para o uso de IA em áreas sensíveis.
- Desenvolvimento de modelos de IA mais justos e equitativos.
- Conscientização sobre os riscos da IA discriminatória.
O desenvolvimento de ferramentas de IA exige atenção redobrada ao potencial de perpetuação de vieses e discriminações. A regulamentação e o desenvolvimento responsável são essenciais para garantir que a IA seja utilizada de forma justa e ética.
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