Sendo construída a partir da infraestrutura da Microsoft, a realidade virtual imersiva será algo semelhante a ferramenta Teams, mas em formato 3D e com avatares. De acordo com o presidente executivo do Fórum, Klaus Schwab, a ideia é que as grandes corporações estejam presentes no metaverso, e até desenvolvam suas próprias sedes. Por lá será possível discutir temas que são pauta em Davos, mas de maneira facilitada pela realidade virtual.
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Para o lançamento, de acordo com Schwab, as pessoas vão poder colocar óculos de realidade virtual e presenciar todas as experiências do Global Collaboration Village, ou, se preferirem, poderão acessar por seus celulares e laptops.
Metaverso vai simular tudo que precisa ser debatido
Durante a apresentação da proposta, Kelly Ommundsen, chefe da Global Collaboration Village, disse que a experiência de espacialização servirá para apresentar às pessoas questões que precisam ser ‘desenhadas’. Aqueles temas que não conseguem ser explicados apenas no papel. Foi citado o exemplo dos oceanos. Ambientalistas conseguiriam simular as profundezas aquáticas para explicar o aumento do nível do mar.
“Estamos tentando fazer coisas que só podem acontecer no metaverso – porque se for melhor feito pessoalmente ou no papel, então não faz sentido”, concluiu Ommundsen.
O presidente do FEM, durante uma entrevista coletiva em Davos, ainda comentou das características que fazem o metaverso ser promissor para a proposta. Numa comparação com a plataforma de reuniões virtuais Zoom, Schwab disse que as pessoas poderão se conectar e se sentir pertencentes às pautas:
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“Precisamos de novas formas de cooperação internacional, que nos permitam envolver muito mais pessoas em nossas discussões”, disse Klaus Schwab.