Gemma: Uma pedra preciosa para o futuro da IA?

O Google lançou o Gemma, um par de modelos de IA de código aberto que permitem aos desenvolvedores usar a pesquisa aplicada em seu carro-chefe Gemini com mais liberdade. Ao contrário do Gemini, que é um modelo fechado de IA, o Gemma é leve e adequado para tarefas menores, como chatbots ou resumos.

O Gemma é significativamente menor que o Gemini, mas o Google afirma que ele “ultrapassa modelos significativamente maiores nos principais benchmarks”. Ele pode ser executado em laptops ou desktops de desenvolvedores, tornando-o mais acessível do que o Gemini.

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O lançamento do Gemma representa um passo interessante em direção à democratização da inteligência artificial. Ao contrário do modelo fechado Gemini, o Gemma permite que mais desenvolvedores experimentem a tecnologia e a utilizem em seus projetos.

No entanto, surgem algumas preocupações. A primeira é a falta de clareza sobre a demanda por modelos menores como o Gemma. Embora o Google afirme que o Gemma “ultrapassa modelos significativamente maiores”, ainda não está claro se isso se traduz em benefícios práticos para a maioria dos desenvolvedores.

Outra preocupação é a questão da responsabilidade. Modelos de código aberto, como o Gemma, podem ser mais difíceis de controlar e podem ser usados para fins maliciosos. O Google fornece “kits de ferramentas de IA responsáveis” para mitigar esse risco, mas a efetividade desses kits ainda precisa ser comprovada.

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Em suma, o lançamento do Gemma é um passo positivo, mas ainda é cedo para avaliar seu impacto real. A comunidade de IA precisa se unir para garantir que o Gemma seja usado de forma responsável e ética.

Gemma, aliás, significa pedra preciosa.

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