Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, acabam de desenvolver um método de inteligência artificial (IA) para encontrar rapidamente tratamentos potenciais para a doença de Parkinson.
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O estudo inovador utiliza inteligência artificial para rastrear milhões de compostos, visando identificar aqueles capazes de impedir a formação de aglomerados prejudiciais por uma proteína chave.
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Essa abordagem permite uma triagem inicial extremamente rápida e eficiente, acelerando o processo em até 10 vezes em comparação com métodos convencionais. A IA analisa uma vasta quantidade de dados para identificar os compostos mais promissores, que são então selecionados para testes laboratoriais.
Os resultados desses testes são posteriormente incorporados ao modelo de IA, refinando ainda mais a seleção de compostos. Esse ciclo iterativo de triagem e teste levou à descoberta de cinco compostos altamente potentes, os quais demonstraram ser centenas de vezes mais eficazes do que as opções relatadas anteriormente.
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Além disso, esse método de IA não apenas acelera o processo de triagem, mas também reduz significativamente os custos envolvidos – chegando a uma redução de 1.000 vezes.
Assim, essa abordagem inovadora representa um avanço significativo no campo da descoberta de compostos terapêuticos, oferecendo uma maneira mais rápida, eficiente e econômica de identificar candidatos promissores para tratamentos médicos.
A capacidade da IA de acelerar e reduzir o custo da descoberta de novos tratamentos traz esperança de que alguns dos problemas de saúde mais desafiadores do mundo acabarão por ter uma solução. À medida que os modelos e o poder computacional continuam a aumentar, a humanidade poderá encontrar-se numa nova era de ouro da descoberta médica.
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