IA no mercado de trabalho
Créditos da imagem: Newsverso/Bing IA

IA ameaça salários, não empregos, conclui estudo do Banco Central Europeu

A rápida adoção da inteligência artificial (IA) poderia reduzir os salários, mas até agora está criando - e não destruindo - empregos, especialmente para os jovens e altamente qualificados, mostrou uma pesquisa publicada pelo Banco Central Europeu (BCE) nesta terça-feira (28).

As empresas investiram pesadamente em IA, deixando os economistas empenhados em compreender o seu impacto no mercado de trabalho e gerando receios entre o público em geral quanto ao futuro dos seus empregos.

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Impacto da IA no mercado europeu

O levantamento analisou dados de 16 países europeus e concluiu que a parcela de emprego dos setores expostos à IA aumentou, com os empregos de baixa e média qualificação praticamente inalterados e os cargos altamente qualificados a receberem o maior impulso.

Salários são ameaçados pelo avanço da IA

No entanto, a análise do BCE também citou “impactos neutros a ligeiramente negativos” nos lucros gerados pela inteligência artificial. A previsão é que esse problema se acentue no futuro.

O BCE afirmou que “as tecnologias habilitadas para IA continuam a ser desenvolvidas e adotadas”, mas que o impacto nos salários ainda não foi verificado.

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As descobertas contrastam com as “ondas tecnológicas” anteriores, quando a informatização diminuiu “a proporção relativa do emprego de trabalhadores com qualificações médias, resultando na polarização”.

O Banco Central Europeu (BCE) é a instituição monetária central da União Europeia (UE). Ele é responsável pela emissão do euro, a moeda única da UE, e pela condução da política monetária da zona do euro.

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