O Grupo dos Sete (G7) encerra sua cúpula anual nesta sexta-feira (14), com a China no topo da agenda. Pela primeira vez na história, o Papa Francisco participa do evento para liderar discussões sobre inteligência artificial (IA).
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Líderes de 10 países, incluindo o primeiro-ministro da Índia e o rei da Jordânia, se juntarão ao G7 em uma tentativa de demonstrar que o grupo não é um clube exclusivo.
No primeiro dia do encontro no sul da Itália, as nações do G7 concordaram em fornecer US$ 50 bilhões em empréstimos à Ucrânia, usando juros de ativos russos congelados. O acordo foi saudado como um forte sinal da determinação ocidental.
Embora muitos detalhes ainda precisem ser definidos, espera-se que os membros do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Itália e Reino Unido) e a União Europeia contribuam para o empréstimo, com o dinheiro chegando a Kiev até o final do ano.
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Enquanto a Ucrânia dominou o primeiro dia de conversas, a China será o tema principal na manhã de sexta-feira. Os líderes devem expressar preocupação com o excesso de capacidade industrial chinesa e seu apoio à Rússia.
Os EUA impuseram novas sanções nesta semana contra empresas chinesas que fornecem semicondutores à Rússia, em meio a preocupações com a postura cada vez mais agressiva de Pequim em relação a Taiwan e confrontos com as Filipinas sobre reivindicações marítimas rivais.
Além da IA: Audiência Papal
Além de seu discurso sobre inteligência artificial, o Papa Francisco realizará várias reuniões bilaterais, incluindo com Biden, Zelenskiy e o presidente turco Tayyip Erdogan.
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“É um dia histórico. Vamos dar as boas-vindas ao Santo Padre. É a primeira vez de um pontífice no G7. Tenho orgulho que isso aconteça sob a presidência italiana”, disse a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, a repórteres na quinta-feira.
Muitos dos líderes deixarão a Itália na tarde de sexta-feira, incluindo Biden, e Meloni disse que já concordaram com as conclusões da cúpula, que serão aprovadas no final do dia. No sábado, haverá espaço para reuniões bilaterais para aqueles que permanecerem, antes de uma conferência de imprensa final de Meloni.
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