Com o “boom” da inteligência artificial – desde a introdução do ChatGPT no último ano – diversos estudantes têm recorrido aos chatbots para criar redações e realizar atividades escolares.
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Embora os chatbots possam auxiliar os alunos no resumo de textos extensos e na compreensão de assuntos mais desafiadores, por exemplo, o emprego dessas ferramentas tem gerado preocupações entre professores e autoridades educacionais em escala global.
The popularization of AI chatbots has not boosted overall cheating rates in high schools, according to new research from Stanford University. Some 60-70% of students surveyed said they had recently engaged in cheating — about the same as previous years. https://t.co/8TsI4SpOWt
— The New York Times (@nytimes) December 13, 2023
No mês de setembro, a Unesco lançou um relatório contendo diretrizes para o emprego da IA na educação e na pesquisa. Neste documento, é sugerido que os estudantes comecem a utilizar essa tecnologia a partir dos 13 anos de idade e que os professores se familiarizem com os fundamentos da da inteligência artificial.
Contudo, a questão do plágio associado à IA tem gerado preocupações significativas. Nos Estados Unidos, por exemplo, escolas públicas adotaram medidas proibitivas contra o uso do ChatGPT em computadores e redes Wi-Fi.
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Mas qual será o impacto da IA na educação?
Ao contrário do que se pensava e de acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Stanford, a popularização dos chatbots de IA não aumentou as taxas gerais de trapaça nas escolas.
Em inquéritos realizados este ano em mais de 40 escolas secundárias dos EUA, cerca de 60 a 70 por cento dos estudantes afirmaram ter recentemente trapaceado – aproximadamente a mesma percentagem dos anos anteriores, afirmaram investigadores educacionais de Stanford .
A nova pesquisa não esclarece a frequência com que estudantes universitários podem empregar chatbots como robôs trapaceiros.
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Os resultados da pesquisa sugerem que o ChatGPT, pelo menos por enquanto, não se tornou o fenômeno perturbador nas escolas que os críticos prevêem. Entre os adolescentes que disseram ter ouvido falar do chatbot, a grande maioria – 81% – disse não o ter usado para ajudar nos trabalhos escolares.
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