O financiamento global para empresas de tecnologia de seguros (insurtech) aumentou 40% – chegando a US$ 1,27 bilhão no segundo trimestre em comparação com os três meses anteriores – Impulsionado por investimentos em empresas focadas em IA, disse a corretora de resseguros Gallagher Re na quinta-feira (1º).
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O uso de inteligência artificial (IA) no seguro apresenta desafios, no entanto, devido aos riscos de chamadas “deepfakes” em reivindicações fraudulentas e à exclusão de potenciais clientes por modelos de IA, disse a Gallagher Re em um relatório.
O financiamento global de insurtech atingiu um pico de US$ 16 bilhões em 2021, mas o financiamento esfriou desde então, à medida que as avaliações diminuíram.
As empresas ainda estão apostando na IA para ajudá-las a automatizar tarefas e reduzir custos, embora haja receios de que isso possa levar a perdas dramáticas de empregos.
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Cerca de 33% do total de financiamento em tecnologia de seguros no segundo trimestre foi para insurtechs focadas em IA, de acordo com o relatório da Gallagher Re, uma unidade da Arthur J Gallagher. A IA é valiosa na precificação e subscrição de seguros, mas “onde a subscrição foi inteiramente delegada à IA, o sucesso tem sido limitado”, disse o relatório.
“Está ficando mais claro que remover o humano inteiramente é um erro.”
As avaliações de risco habilitadas por IA podem impulsionar uma mudança para a precificação individualizada, o que pode beneficiar alguns clientes, mas deixar outros inasseguráveis, disse o relatório.
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O uso de IA para criar deepfakes, ou imagens e vídeos convincentes, poderia ser usado em fraudes de seguros, acrescentou o relatório.
“Qualquer habilidade para obscurecer a verdade e torná-la muito, muito real é um problema”, disse Andrew Johnston, chefe global de insurtech na Gallagher Re.
No entanto, a IA é útil para analisar grandes volumes de dados e acelerar tarefas administrativas, disse o relatório. A IA também poderia encontrar uma maneira de resolver seus próprios problemas, por exemplo, na detecção de deepfakes.
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