O estudo, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, utilizou imagens em 3D do rosto, língua e retina de 11.223 pessoas saudáveis e 2.840 pessoas com doenças crônicas, como doença coronariana, doença cardiovascular, doença renal crônica, diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral.
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Os pesquisadores explicaram que o nervo óptico contém axônios derivados do sistema nervoso central, o que torna as imagens da retina um indicador potencial da saúde do cérebro. Já a exposição ao microbioma deduzida a partir de imagens da língua pode ser um indicador da saúde da cavidade oral e do trato gastrointestinal.
A inteligência artificial conseguiu estimar a idade biológica com uma precisão de 97%. Além disso, a ferramenta também foi capaz de prever o risco de doença coronariana com uma precisão de 85%, o risco de doença cardiovascular com uma precisão de 82% e o risco de doença renal crônica com uma precisão de 78%.
A descoberta pode ter um impacto significativo na prevenção e tratamento de doenças crônicas. A IA pode ser utilizada para monitorar a saúde de indivíduos e identificar aqueles com maior risco de desenvolver doenças. Além disso, a IA também pode ser usada para avaliar a eficácia de tratamentos e intervenções médicas.
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