Pesquisadores da Universidade de Cambridge desenvolveram uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) capaz de prever, com mais de 80% de precisão, se pacientes com comprometimento cognitivo leve evoluirão para o Alzheimer.
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Detalhes da inovação
- O modelo de IA analisa dados de avaliações cognitivas e ressonâncias magnéticas, eliminando a necessidade de procedimentos caros e invasivos, como PET scans e punções lombares.
- A ferramenta categoriza os pacientes em três grupos: propensos a permanecer estáveis, com potencial de progressão lenta ou com risco de declínio rápido.
- A IA identificou corretamente 82% dos casos que evoluiriam para Alzheimer e 81% dos que permaneceriam estáveis, reduzindo significativamente as taxas de diagnóstico incorreto.
- As previsões da IA foram validadas por meio de dados de acompanhamento por seis anos e testadas em clínicas de memória de diversos países, comprovando sua aplicação global.
Por que isso é importante?
Com o rápido envelhecimento da população mundial, o número de casos de demência deve triplicar nos próximos 50 anos. A detecção precoce é crucial para a eficácia do tratamento. Graças ao poder de previsão da IA, uma nova era de tratamento proativo para quem enfrenta declínio cognitivo pode estar próxima.
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