A Microsoft é o maior investidor minoritário na OpenAI Global LLC, uma empresa subsidiária de “lucro limitado” controlada pela OpenAI Inc, a proprietária majoritária sem fins lucrativos da organização.
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O seu investimento, dado sob a forma de créditos de computação em nuvem e também de dinheiro, não lhe confere oficialmente qualquer controle sobre a empresa em si, mas sim a possibilidade de um retorno máximo de 100 vezes sobre o seu capital.
A Comissão Europeia disse na terça-feira (9) que estava “verificando se o investimento da Microsoft na OpenAI poderia ser revisado sob o regulamento de fusões da UE”.
OpenAI e Microsoft
A estrutura corporativa incomum da OpenAI ganhou destaque no ano passado, quando seu presidente-executivo, Sam Altman, foi demitido e depois renomeado em uma luta acirrada com o conselho da organização sem fins lucrativos.
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Apesar de não ter influência legal sobre o resultado, a Microsoft interveio fortemente na disputa, em parte oferecendo a Altman e a qualquer outro pessoal da OpenAI um emprego na sua própria organização.
Desde o conflito, a própria descrição da OpenAI sobre o envolvimento da Microsoft mudou. Em novembro, um gráfico no site da empresa detalhando sua estrutura descrevia a Microsoft como “proprietária minoritária”. Esse gráfico foi então discretamente atualizado para “interesse econômico minoritário”.
Antes dessa atualização, a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido disse em dezembro que estava coletando informações sobre o relacionamento preciso entre a Microsoft e a OpenAI.
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A investigação da UE sobre a inteligência artificial e os mundos virtuais envolverá também “a análise de alguns dos acordos que foram celebrados entre grandes intervenientes no mercado digital e criadores e fornecedores de IA generativa”, para investigar o seu impacto na dinâmica do mercado.
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