A treta acontece da seguinte forma: entre o ano passado e 2022, várias celebridades mundiais adquiriram NFTs e as divulgaram em suas redes. Grande parte das NFTs propagadas por esses famosos era da marca Bored Ape, aquela dos macaquinhos. A partir da queda da comercialização desses tokens e a perda de valor de mercado, investidores que pularam na onda dos famosos se sentiram incomodados com a falta de transparência dos figurões ao promover as artes digitais.
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Nem o Justin, nem o Snoop, nem mesmo a Paris Hilton divulgaram seus interesses e finanças ao divulgarem as NFTs. Ou seja, para os investidores que se sentiram enganados, os artistas ganharam muito dinheiro expondo os tokens, mas não vieram a público dizer isso.
De acordo com a Billboard, uma reclamação foi apresentada na última quinta-feira (8), no Tribunal Federal de Los Angeles acusando a empresa dos NFTs, Bored Ape Yuga Labs Inc. de perpetuar um “vasto esquema” em que eles pagavam “secretamente” as “celebridades altamente influentes” para impulsionar o valor das artes digitais.
A acusação acredita que as celebridades influenciaram a todos e omitiram o objetivo da propagação das NFTs
Nas páginas do processo, os advogados de acusação dizem que as pessoas “confiam fortemente na percepção de que entrar no clube traz status de investidores e lhes dá acesso a eventos, benefícios e outras oportunidades lucrativas de investimento exclusivas para detentores de BAYC”.
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Outro dia, citamos aqui no Newsverso que Kim Kardashian teve que pagar uma multa milionária após promover uma criptomoeda sem relatar seus interesses pessoais.
A defesa da Yuga Labs, por sua vez, disse que as acusações são “oportunistas e parasitárias”. “Acreditamos que elas não têm mérito e esperamos provar isso”, complementou.