Um em cada cinco médicos de família (GPs) no Reino Unido está usando ferramentas de inteligência artificial (IA) – como o ChatGPT – para auxiliar em tarefas como escrever cartas para seus pacientes após consultas, segundo uma pesquisa.
PUBLICIDADE
O estudo, publicado no jornal BMJ Health and Care Informatics, entrevistou 1.006 GPs. Eles foram questionados se já haviam utilizado algum tipo de chatbot de IA em sua prática clínica, como ChatGPT, Bing AI ou Google Gemini, e foram então perguntados para que usavam essas ferramentas.
Um em cinco dos entrevistados afirmou ter usado ferramentas de IA generativa em sua prática clínica e, destes, quase um terço (29%) disse tê-las usado para gerar documentação após consultas de pacientes, enquanto 28% disseram ter usado as ferramentas para sugerir um diagnóstico diferente.
Um quarto dos entrevistados disse ter usado as ferramentas de IA para sugerir opções de tratamento para seus pacientes. Essas ferramentas de IA, como o ChatGPT, funcionam gerando uma resposta escrita a uma pergunta feita ao software.
PUBLICIDADE
Os pesquisadores disseram que os resultados mostraram que “os GPs podem obter valor dessas ferramentas, particularmente com tarefas administrativas e para apoiar o raciocínio clínico”.
No entanto, os pesquisadores passaram a questionar se o uso dessas ferramentas de IA poderia correr o risco de prejudicar e comprometer a privacidade do paciente, “já que não está claro como as empresas da internet por trás da IA generativa usam as informações que coletam”.
Eles acrescentaram: “Embora esses chatbots sejam cada vez mais alvo de esforços regulatórios, ainda não está claro como a legislação se cruzará de forma prática com essas ferramentas na prática clínica.”
PUBLICIDADE
Leia também: