Na última segunda-feira (11), foi apresentada uma nova petição consolidando dois processos movidos contra o proprietário do Facebook e Instagram, a Meta, pela comediante Sarah Silverman, pelo vencedor do Prêmio Pulitzer Michael Chabon e outros autores.
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Eles alegam que a Meta usou suas obras sem permissão para treinar seu modelo de linguagem de inteligência artificial, o Llama.
Durante o mês de novembro um juiz da Califórnia rejeitou parte do processo de Silverman e indicou que daria aos autores permissão para alterar suas alegações. A Meta até o momento não comentou sobre as alegações.
Meta used copyrighted books for AI training despite its own lawyers' warnings, authors allege https://t.co/wOAXdLRYAz pic.twitter.com/UKTKNZqE0a
— Reuters (@Reuters) December 12, 2023
O que diz a petição
O documento inclui registros de conversas de um pesquisador afiliado à Meta discutindo a aquisição do conjunto de dados em um servidor do Discord, algo que indicaria que a empresa estava ciente de que o uso dos livros talvez não estivesse protegido pela lei de direitos autorais dos EUA.
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Nos registros de bate-papo citados na petição, o pesquisador Tim Dettmers descreve suas idas e vindas com o departamento jurídico da Meta sobre se o uso dos arquivos do livro como dados de treinamento seria “legalmente aceitável”.
“No Facebook, há muitas pessoas interessadas em trabalhar com o ‘The Pile’, incluindo eu mesmo, mas em sua forma atual, não podemos utilizá-lo por razões legais”, escreveu Dettmers em 2021, referindo-se a um conjunto de dados que a Meta reconheceu ter usado para treinar sua primeira versão do Llama, de acordo com a petição.
Diversas empresas de tecnologia têm enfrentado uma série de processos este ano de criadores de conteúdo que as acusam de utilizar obras protegidas por direitos autorais para construir seus modelos de IA generativos.
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