A Microsoft anunciou que vai oferecer aos seus clientes de computação em nuvem uma plataforma com processadores AMD para inteligência artificial (IA).
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Essa nova opção vai competir com os chips da Nvidia, líderes de mercado, e terá detalhes revelados na conferência Build para desenvolvedores, na próxima semana.
Além disso, a Microsoft também vai apresentar um preview de novos processadores personalizados Cobalt 100 durante o evento.
O que isso significa para os clientes?
- Os clusters dos processadores MI300X, topo de linha da AMD para IA, serão vendidos através do serviço de nuvem Azure.
- Essa novidade oferece uma alternativa aos poderosos processadores gráficos (GPUs) Nvidia H100, que dominam o mercado de data centers para IA, mas sofrem com alta demanda e dificuldade de aquisição.
- Para treinar modelos de IA ou rodar aplicações, empresas normalmente precisam conectar (fazer clustering) de vários GPUs, pois os dados e a computação necessária não cabem em um único processador.
- A AMD, que espera faturar US$ 4 bilhões em processadores para IA este ano, afirma que seus chips são poderosos o suficiente para treinar e rodar grandes modelos de IA.
Além da AMD
- A unidade de computação em nuvem da Microsoft também vende acesso aos seus próprios chips para IA, chamados Maia.
- Separadamente, os processadores Cobalt 100, que serão apresentados na conferência, prometem 40% a mais de performance do que outros baseados na tecnologia Arm Holdings. Empresas como Snowflake já começaram a utilizá-los.
Contexto do mercado
- Anunciados em novembro, os chips Cobalt estão sendo testados para alimentar o Teams, ferramenta de mensagens corporativas da Microsoft, e competem com os processadores Graviton da Amazon.
- A Amazon, inclusive, anunciou recentemente que a rede social Pinterest e a fintech Robinhood Markets começaram a usar seus chips Graviton.
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