Ghostwriter, o sombrio criador da música gerada por IA que se tornou viral em abril, está buscando o prêmio mais cobiçado da indústria musical por um dueto falso – e de acordo com o CEO da Recording Academy, Harvey Mason Jr., “é absolutamente elegível porque foi escrito por um humano”.
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Um representante do Ghostwriter confirmou ao The New York Times que “Heart on My Sleeve” foi indicado para melhor canção de rap e melhor canção do ano, prêmios que são concedidos aos compositores de uma canção, e não aos seus intérpretes. Neste caso, as letras foram escritas por Ghostwriter, apesar das performances vocais geradas por computador.
Mason esclareceu as novas regras do Grammy, anunciadas em junho deste ano.
“O que pretendíamos dizer é que o material que usa IA pode ser enviado, mas a parte humana da composição, ou performance, é a única parte que pode ser premiada ou considerada para um Prêmio Grammy. Portanto, se um sistema ou aplicativo de modelagem de IA construísse uma faixa – ‘escrevesse’ uma letra e uma melodia – ela não seria elegível para um prêmio de composição. Mas se um ser humano escreve uma faixa e a IA é usada para modelar a voz, ou criar uma nova voz, ou usar a voz de outra pessoa, a performance não seria elegível, mas a escrita da faixa e a letra ou linha superior seriam absolutamente elegível para um prêmio”, explicou Mason.
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“A disposição estabelece que enquanto houver mais do que uma quantidade mínima de envolvimento humano na parte da criatividade que está sendo avaliada para nomeação, então ela ainda será considerada para uma nomeação”, completou o CEO.
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