Agora, em um novo momento e com foco em expandir sua atuação no mercado de realidade aumentada e metaverso, a Niantic está colaborando com a empresa de processadores Qualcomm. O headset será alimentado pelos processadores Snapdragon e vai funcionar com a plataforma Snapdragon Spaces, que permite aos desenvolvedores criar experiências imersivas. Além disso, a Niantic vai replicar o sucesso da tecnologia de posicionamento visual Lightship (VPS) no headset. A ferramenta permite o posicionamento preciso de objetos virtuais no mundo real.
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A desenvolvedora de software Niantic tem sede em San Francisco, na Califórnia, e surgiu em 2010 como uma startup dentro do Google. Em 2015, após ter o negocio separado da gigante estadunidense, começou a causar no cenário com lançamentos envolvendo realidade aumentada. O aplicativo mais popular da empresa, que é lembrado até hoje, Pokémon Go, chegou aos usuários em julho de 2016 e transformou totalmente a forma como as pessoas se relacionavam com seus smartphones.
Além do sucesso Pokémon, onde as pessoas saiam procurando os personagens usando a câmera de seu celular, o portfolio da empresa ainda conta com os games Ingress e Harry Potter: Wizards Unite e Catan: World Explorers.
Preço do headset da Niantic
Em relação ao preço que o headset da desenvolvedora de Pokémon Go terá, a empresa promete baratear o custo para atingir um público maior e tentar resgatar os milhões de players conquistados em seu ano de glória. Sem divulgar o valor do aparelho de antemão, é esperado que o headset deles tenha um preço mais acessível em relação aos concorrentes. A título de comparação, os headsets mais simples da Meta não saem por menos de 2 mil reais.
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Tornar o preço do headset atraente é o grande desafio da Niantic, que nota a necessidade do uso de tecnologias de ponta, como CPUs e câmeras avançadas, e ao mesmo tempo nota a necessidade de ter o diferencial do custo para atrair consumidores. Espera-se que o headset da empresa chegue ao mercado ainda em 2023.