Israel incorpora silenciosamente sistemas de IA em operações militares
Créditos da imagem: Canva

Novos sistemas militares de IA de Israel selecionam alvos e planejam missões ‘em minutos’

As Forças de Defesa de Israel começaram a usar inteligência artificial (IA) para selecionar alvos de ataques aéreos e organizar logísticas de guerra, à medida que as tensões aumentam no Oriente Médio.

Embora a informação não seja confirmada pelos oficiais israelenses, um sistema de recomendações de IA estaria sendo utilizado para processar grandes quantidades de dados, buscando selecionar alvos de ataques aéreos.

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Posteriormente, os ataques poderão ser rapidamente orquestrados com o auxílio de outro modelo de IA chamado Fire Factory. Ele utiliza dados sobre alvos aprovados pelos militares para calcular cargas de munições, priorizar e atribuir milhares de alvos a aeronaves e drones, além de propor um cronograma.

De acordo com um oficial das Forças de Defesa de Israel, a tecnologia ainda não está sujeita a qualquer regulamentação internacional ou a nível estatal. 

Ao fazer uso da IA, os militares poderão minimizar as baixas, mas os críticos alertam para as consequências potencialmente mortais de depender de sistemas cada vez mais autônomos.

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“Se houver um erro no cálculo da IA, e se a IA não for explicável, então quem culparemos pelo erro?” disse Tal Mimran, professor de direito internacional na Universidade Hebraica de Jerusalém e ex-assessor jurídico do exército. “Você pode exterminar uma família inteira com base em um erro.”

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