Embora a informação não seja confirmada pelos oficiais israelenses, um sistema de recomendações de IA estaria sendo utilizado para processar grandes quantidades de dados, buscando selecionar alvos de ataques aéreos.
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Posteriormente, os ataques poderão ser rapidamente orquestrados com o auxílio de outro modelo de IA chamado Fire Factory. Ele utiliza dados sobre alvos aprovados pelos militares para calcular cargas de munições, priorizar e atribuir milhares de alvos a aeronaves e drones, além de propor um cronograma.
De acordo com um oficial das Forças de Defesa de Israel, a tecnologia ainda não está sujeita a qualquer regulamentação internacional ou a nível estatal.
Las Fuerzas de Defensa de Israel han empezado a utilizar la inteligencia artificial para seleccionar objetivos de ataques aéreos y organizar la logística de guerra a medida que aumentan las tensiones en los territorios ocupados y con su rival, Irán. https://t.co/XLzA5JhdG7
— Bloomberg Línea (@BloombergLinea_) October 8, 2023
Ao fazer uso da IA, os militares poderão minimizar as baixas, mas os críticos alertam para as consequências potencialmente mortais de depender de sistemas cada vez mais autônomos.
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“Se houver um erro no cálculo da IA, e se a IA não for explicável, então quem culparemos pelo erro?” disse Tal Mimran, professor de direito internacional na Universidade Hebraica de Jerusalém e ex-assessor jurídico do exército. “Você pode exterminar uma família inteira com base em um erro.”
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