Até o final de 2023, os membros da iniciativa devem realizar análises e recomendações para a governança internacional da inteligência artificial (IA), além de expor opções existentes nessa área ao secretário-geral da ONU, António Guterres.
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Carta da ONU, direitos humanos e Estado de direito
Para o enviado da ONU para tecnologia, Amandeep Singh Gill, é preciso reunir conhecimentos interdisciplinares globais sobre IA para garantir o alinhamento com a Carta das Nações Unidas, os direitos humanos, o Estado de direito e o bem comum.
Os requisitos para os especialistas indicados incluem ter experiência relevante no uso de vários campos da IA para a governança ou domínio da sua aplicação.
Guterres anunciou para setembro a apresentação do Conselho Consultivo sobre Inteligência Artificial. A meta é preparar iniciativas que a ONU possa realizar nesse ramo.
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Lacuna de habilidades em IA
Sobre a expetativa de atuação do conselho, Guterres diz haver uma lacuna de habilidades em torno do tema em governos e outras estruturas administrativas e de segurança.
A proposta é que em nível nacional a medida também seja tomada para aproveitar a potencial contribuição da inteligência artificial com um valor entre US$ 10 e US$ 15 trilhões para a economia global até 2030.
A ONU quer que os especialistas em IA a serem escolhidos estejam à disposição da comunidade internacional para impulsionar a colaboração na pesquisa e no desenvolvimento de ferramentas que acelerem o desenvolvimento sustentável.
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(Com ONU News)
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