A OpenAI, criadora do ChatGPT, anunciou uma mudança nos recursos de reconhecimento facial da plataforma de inteligência artificial GPT-4. Muita gente conhece a IA pelas interações em texto, e também pela capacidade de descrever imagens. Agora, a identificação dos rostos limita-se a figuras públicas.
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A mudança vem em resposta às preocupações com a privacidade, pois a ampla disponibilidade de reconhecimento facial poderia levantar questões legais relacionadas ao consentimento de informações biométricas.
GPT-4 auxilia deficientes visuais em descrições de imagens
Para o The New York Times, Jonathan Mosen elogiou a capacidade da plataforma “interrogar imagens” e fornecer descrições detalhadas. Mosen é deficiente visual, e o GPT-4 é considerado uma plataforma valiosa para pessoas como ele.
Para proteger a privacidade, a empresa está considerando abordagens semelhantes a outras ferramentas de reconhecimento facial que permitem a exclusão de pessoas conhecidas. Além disso, eles estão enfrentando o desafio das chamadas “alucinações”, que são afirmações falsas que o GPT-4 às vezes faz, inclusive com informações errôneas sobre identificação de figuras públicas.
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A Microsoft, principal investidora da OpenAI, também implementou medidas de privacidade, como uma ferramenta de desfoque facial para evitar a identificação de pessoas em fotos carregadas pelos usuários em sua plataforma Bing, que utiliza a tecnologia OpenAI. Essas ações buscam equilibrar os avanços tecnológicos com a proteção da privacidade e a responsabilidade em relação ao reconhecimento facial.
