Ao portal Cointelegraph, o diretor técnico da Nokia Oceania, Robert Joyce, comentou que a “Nokia montou dois laboratórios no ano passado para olhar para o metaverso e as tecnologias que o sustentam”. De acordo com o diretor, a empresa começou no ano passado uma colaboração com uma universidade australiana para oferecer uma micro cervejaria utilizando recursos do metaverso com o 5G.
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Entenda:
Como funcionam os gêmeos digitais
A proposta é utilizar realidade aumentada conectada à internet para espelhar o processo produtivo de uma instalação em um outro local do globo utilizando gêmeos digitais. “Eles fazem experimentos conjuntos em que fabricam cerveja, mudam o processo, a temperatura, os horários, os volumes, as receitas. Realimentam todo esse processo de fabricação de cerveja no gêmeo digital”, conta Joyce.
Assim, pesquisadores em Sydney, na Austrália, conseguem trabalhar em conjunto com cientistas de Dortmund, na Alemanha. Tudo a partir do metaverso industrial. Ainda segundo o executivo, “eles podem realmente simular a fabricação de cerveja no gêmeo digital para que possam aperfeiçoar a cerveja no espaço digital”.
Diretor global da Nokia acredita que o metaverso industrial está em evidência
Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, no mês passado, o diretor global de estratégia e tecnologia da Nokia, Nishant Batra, já havia se posicionado esperançoso quanto ao metaverso, mas, de acordo com ele, é o metaverso utilizado no âmbito industrial que vai alavancar o cenário. “Os portos começaram a usar gêmeos digitais para rastrear todos os contêineres em suas docas…As empresas aeroespaciais estão construindo motores e fuselagem no mundo digital para simular exatamente como uma aeronave voará , muito antes de fabricar sua primeira peça mecânica” comentou Batra.
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