Créditos da imagem: Canva

Pesquisa do Instituto Reuters com a Oxford revela desinteresse do público sobre IA

Uma pesquisa recente do Instituto Reuters e da Universidade de Oxford revelou um contraste intrigante entre o burburinho em torno da inteligência artificial (IA) generativa e seu uso real no dia a dia. Apesar do investimento bilionário em ferramentas como o ChatGPT, o estudo, que entrevistou 12 mil pessoas em seis países, indica que a IA generativa ainda não se tornou parte da rotina da maioria dos usuários.

PUBLICIDADE

Falta de familiaridade e interesse

  • Apenas 2% dos entrevistados no Reino Unido usam ferramentas de IA generativa diariamente, mesmo entre os jovens (18-24 anos), grupo geralmente mais receptivo a novas tecnologias.
  • Grande parte do público (30% no Reino Unido) sequer conhece os principais produtos de IA generativa, como o ChatGPT.

Impacto futuro e preocupações

  • Apesar da baixa adoção atual, a maioria dos entrevistados acredita que a IA generativa terá um impacto significativo na sociedade nos próximos cinco anos, principalmente nas áreas de notícias, mídia e ciência.
  • Há um otimismo geral sobre o potencial da IA generativa para melhorar a vida individual, mas também um pessimismo prevalente em relação ao seu impacto na sociedade como um todo, especialmente em áreas como notícias e mercado de trabalho.

Pontos chave

  • A pesquisa evidencia um “descompasso” entre o hype da IA generativa e o interesse real do público.
  • A falta de familiaridade e uso diário indicam que a tecnologia ainda não atingiu seu potencial de mercado.
  • Apesar das crenças positivas sobre o impacto futuro, há preocupações com os desdobramentos sociais da IA generativa.

O que o futuro reserva?

O estudo levanta questões importantes sobre o futuro da IA generativa. É crucial que empresas, governos e reguladores considerem as nuances do debate em torno dessa tecnologia e trabalhem para garantir seu desenvolvimento e uso responsáveis, levando em conta os anseios e preocupações do público.

Leia também:

Rolar para cima