Produtores de documentários criam guia ético para IA
Créditos da imagem: Curto News/Bing Image Creator

Produtores de documentários criam guia ético para IA

Com o avanço da inteligência artificial (IA) e seu crescente uso na indústria do cinema, especialmente em documentários, a necessidade de estabelecer diretrizes éticas se tornou urgente. Diante da crescente preocupação com a criação de “fatos falsos” e a manipulação da realidade, um grupo de produtores de documentários uniu forças para desenvolver um conjunto de normas para o uso responsável da IA.

PUBLICIDADE

A Archival Producers Alliance (APA), em parceria com outras organizações importantes do setor, como a Documentary Producers Alliance (DPA) e a International Documentary Association (IDA), lançou um conjunto de diretrizes que visam garantir a integridade dos documentários e a confiança do público. As normas abordam questões como a transparência sobre o uso de IA, a preservação da verdade histórica e a proteção da identidade dos sujeitos.

As diretrizes propostas pela APA incentivam a utilização da IA, mas com cautela e responsabilidade. Os produtores devem considerar os potenciais vieses algorítmicos, a necessidade de preservar as fontes originais e a importância de comunicar claramente ao público quando a IA foi utilizada na criação de algum conteúdo. Além disso, as normas abordam especificamente o uso de deepfakes, destacando os riscos e as oportunidades dessa tecnologia.

Ao estabelecer esses princípios, a APA busca garantir que a IA seja utilizada como uma ferramenta para enriquecer a narrativa documental, e não para manipulá-la. A organização reconhece que a IA oferece novas possibilidades criativas, mas alerta para os riscos de sua utilização irresponsável.

PUBLICIDADE

Com a adoção dessas diretrizes, espera-se que a indústria cinematográfica possa explorar as potencialidades da IA de forma ética e responsável, preservando a credibilidade do documentário como forma de contar histórias verdadeiras e relevantes.

Leia também:

Rolar para cima