A medida foi anunciada pelo Secretário do Gabinete do Interior, Abraham Kithure Kindiki, que expressou preocupação com a segurança e proteção dos dados coletados e a forma como os coletores pretendem utilizá-los.
PUBLICIDADE
Segundo Kindiki, é fundamental garantir a segurança pública e a integridade das transações financeiras envolvendo um número tão grande de cidadãos. O governo deixou claro que tomará ações legais contra qualquer pessoa que auxilie o negócio da Worldcoin de alguma maneira.
“Será fundamental que as garantias da segurança pública e da integridade das transações financeiras envolvendo um número tão grande de cidadãos sejam apresentadas”, diz o texto.
Milhares de quenianos compareceram ao Centro de Convenções Internacional do Quênia (KICC) na terça-feira (1º), para participar de um evento promovido pela Worldcoin. No local, os olhos dos participantes foram escaneados por um orb e, em troca, receber uma quantia da moeda, algo em torno de Sh7000.
Entrevistado na NTV no programa “AM Live” na mesma data, o Secretário de Gabinete de Informação, Comunicações e Economia Digital, Eliud Owalo, revelou que o Quênia teve conhecimento da Worldcoin desde abril de 2023. Owalo afirmou que a criptomoeda não viola nenhuma lei de proteção de dados, mas alertou os quenianos para serem cautelosos com as informações fornecidas.
PUBLICIDADE
Por outro lado, a Worldcoin argumenta que os quenianos estão fornecendo informações de forma voluntária, em troca de dinheiro. O debate em torno da criptomoeda continua, uma vez que as preocupações do governo sobre a segurança dos dados e o uso correto das informações persistem. O futuro da Worldcoin no Quênia permanece incerto, enquanto o país busca equilibrar a inovação tecnológica com a proteção dos cidadãos e seus dados pessoais.
Veja também: