Diversos fatores contribuem para esse momento de baixa, como a especulação excessiva e pouca ação efetiva, além do desconhecimento de grande parte da população sobre as tecnologias envolvidas. No entanto, o principal obstáculo para a realidade virtual é a falta de acessibilidade das ferramentas, especialmente no Brasil.
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Segundo Freddy Paiva, community manager da Arvore – empresa brasileira com 6 anos de atuação no ramo – há uma crescente demanda por parte do mercado em RV e RA, mas o grande problema no cenário brasileiro é a falta de conhecimento das pessoas em relação às ferramentas integradas a esse ecossistema.
O executivo destaca que, embora haja um aumento na base de jogadores em RV em todo o mundo, no Brasil a falta de acessibilidade dos headsets é o maior obstáculo para o desenvolvimento e popularização da realidade virtual e aumentada. De acordo com ele, o custo médio de um óculos RV é de R$2.000, e como só são vendidos produtos importados no Brasil, isto é, não há produção própria, o custo pode ser ainda maior.
O designer de games Leonardo Dantas, também da Arvore, acredita que há uma facilidade do brasileiro gostar e interagir em RV, pois é algo super lúdico e divertido. Além disso, existe uma variedade de experiências, desde jogos de curta duração até jornadas e histórias mais complexas em realidade virtual. No entanto, as barreiras naturais limitam a expansão do mercado nacional.
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Paiva afirma que, mesmo com esse cenário desfavorável, a Arvore busca inovar e se adaptar. Além do desenvolvimento de games e experiências que não necessariamente usam headsets, a empresa está lançando iniciativas com elementos de realidade virtual no “mundo normal” para enfrentar o momento.
Ainda segundo Paiva, a Arvore participa de exposições e eventos e espera tornar o Brasil um personagem importante no diagrama mundial da realidade virtual. “O lance é popularizar o VR no Brasil”, conclui o executivo.
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