Os sete princípios listados – que enfatizam a necessidade de responsabilidade e transparência – visam regular modelos como o ChatGPT, responsabilizando os desenvolvedores e evitando que as big techs “amarrem” a tecnologia em suas plataformas, interrompendo, assim, condutas anticompetitivas.
PUBLICIDADE
A presidente-executiva da CMA, Sarah Cardell, disse que existe um risco de que a utilização da IA seja dominada por alguns intervenientes que exercem grande poder de mercado, impedindo que todos os benefícios sejam sentidos em toda a economia.
“É por isso que propusemos hoje estes novos princípios e lançamos um amplo programa de envolvimento para garantir que o desenvolvimento e a utilização de modelos de base evoluam de uma forma que promova a concorrência e proteja os consumidores”.
Vale lembrar que, em março, a Grã-Bretanha optou por dividir a responsabilidade regulamentar da IA entre a CMA e outros organismos que supervisionam os direitos humanos, a saúde e a segurança, em vez de criar um novo regulador.
PUBLICIDADE
Segundo a CMA, os principais desenvolvedores de IA, como Google, Meta, OpenAI, Microsoft, NVIDIA e Anthropic, bem como governos, acadêmicos e outros reguladores, serão consultados a respeito dos princípios.
A divulgação dos fundamentos ocorre seis semanas antes da Grã-Bretanha receber uma cúpula global sobre segurança da IA.
Leia também: