A inspiração veio de um sistema de IA implementado em 2021 na cidade de Morungaba, a cerca de 100km da capital paulista. O recurso automatizou processos que antes eram manuais – hoje em dia, quase toda a operação é feita de maneira remota.
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O ciclo de saneamento dos dias atuais é praticamente feito de maneira manual. Quando ocorre um vazamento numa linha da Sabesp, por exemplo, é preciso fechar o registro para interromper o problema e fazer o conserto – sendo necessário enviar um profissional até o local. Já em Morungaba, basta apertar um botão para a válvula fechar.
Outra automação aplicada foi nas estações de tratamento, em que os parâmetros de qualidade da água como cloro, PH e flúor são analisados por meio de sensores instalados nos equipamentos da estação. A solução para alterações nos parâmetros é aplicada à distância.
😃Morungaba terá 100% do processo de saneamento automatizado até 2024.
— Sabesp (@sabesp) September 18, 2023
Além da estação de tratamento de água ser controlada à distância, os hidrômetros inteligentes permitem o monitoramento do consumo em tempo real 💙💧https://t.co/AMIap4xgPy
“Com a automação, a velocidade de decisão é mil vezes mais rápida. Eu consigo mais eficiência operacional e menores custos para a empresa, o que reflete no cliente. Como nossa tarifa é módica, o que eu consigo ganhar de eficiência é transferido aos clientes”, diz Roberval Tavares de Souza, diretor de operações da Sabesp. A automação ainda permite identificar vazamentos internos, na casa do consumidor.
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