Scarlett Johansson critica CEO da OpenAI e o compara a vilão da Marvel

Scarlett Johansson está em guerra contra a tecnologia de deepfakes e a OpenAI. A atriz ficou furiosa ao descobrir que a empresa havia aparentemente imitado sua voz para o sistema ChatGPT, Sky.

PUBLICIDADE

No ano passado, a OpenAI entrou em contato com Johansson para usar sua voz no Sky, em referência ao filme “Her”. A atriz recusou por motivos pessoais. Meses depois, o CEO da OpenAI, Sam Altman, postou um enigmático “her” no Twitter.

Após a revelação, Johansson exigiu a remoção da voz do Sky e a OpenAI acatou, mas negou imitação, alegando que outra atriz foi contratada. Altman se desculpou e afirmou que a contratação da segunda voz ocorreu após o contato com Johansson.

Em entrevista ao New York Times, Johansson expressou sua indignação com a situação, afirmando que a tecnologia de deepfakes é um “buraco negro” sem saída. Ela teme pelos impactos dessa tecnologia, especialmente em jovens.

PUBLICIDADE

Questionada sobre Altman como vilão da Marvel, Johansson brincou: “Acho que sim, talvez com um braço robótico”.

A batalha com a OpenAI não é a primeira de Johansson. Em 2020, ela entrou em conflito com a Disney pelo lançamento híbrido de “Viúva Negra”. A atriz alegou que seu contrato previa lançamento exclusivo nos cinemas e que o modelo híbrido afetou sua remuneração. A Disney inicialmente adotou uma postura combativa, revelando o cachê de Johansson. A atriz respondeu acusando o estúdio de misoginia.

As partes chegaram a um acordo, com a Disney pagando à atriz mais de US$ 40 milhões. Johansson afirmou que não guarda rancor da Disney, mas criticou a condução do caso, considerando-a desprofissional.

PUBLICIDADE

A atriz se tornou uma figura central no debate sobre os impactos da inteligência artificial, defendendo a privacidade e os direitos individuais em um mundo cada vez mais digital.

Leia também:

Rolar para cima