A SK Hynix da Coreia do Sul – a segunda maior fabricante de chips de memória do mundo – investirá 103 trilhões de won (74,6 bilhões de dólares) até 2028 para fortalecer seu negócio de chips, com foco em inteligência artificial (IA). O anúncio foi realizado no domingo (30) pela controladora da empresa, a SK Group.
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O SK Group também disse que planeja garantir 80 trilhões de won até 2026 para investir em inteligência artificial e semicondutores, além de financiar retornos aos acionistas, enquanto racionaliza suas mais de 175 subsidiárias.
O conglomerado divulgou os planos após uma reunião estratégica de dois dias, visando reviver o grupo depois que a SK Hynix, sua principal fonte de lucro, e a divisão de baterias de veículos elétricos do grupo sofreram grandes perdas.
O SK Group afirmou que buscava melhorar sua competitividade focando na cadeia de valor da IA, incluindo chips de alta largura de banda (HBM), centros de dados de IA e serviços de IA, como assistentes de IA personalizados.
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Em um momento de transição, uma “mudança preventiva e fundamental é necessária”, disse o presidente do SK Group, Chey Tae-won, citado na declaração.
Durante a reunião, os executivos também concordaram em tomar medidas graduais para ajustar o número de subsidiárias do grupo para um “alcance administrável”, sem especificar a escala da redução.
A mídia local informou que a SK Innovation, que possui a maior refinaria de petróleo e fabricante de baterias do país, a SK On, deverá buscar uma fusão com a lucrativa afiliada de gás SK E&S.
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O grupo espera que seu lucro antes de impostos atinja cerca de 22 trilhões de won este ano, revertendo uma perda do ano passado, com a meta de atingir 40 trilhões de won em lucro antes de impostos até 2026.
A Coreia do Sul, lar dos maiores fabricantes de chips de memória do mundo, Samsung Electronics e SK Hynix, ficou atrás de alguns rivais em áreas como design de chips e fabricação de chips por contrato.
No início deste ano, o governo anunciou um pacote de apoio de 26 trilhões de won (19 bilhões de dólares) para suas empresas de chips, citando a necessidade de acompanhar áreas como design de chips e fabricação por contrato em meio a uma “guerra total” no mercado global de semicondutores.
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