Lembra daquele visionário (ou seria imprudente?) por trás do investimento bilionário na WeWork? Masayoshi Son, CEO do SoftBank, está de volta, desta vez apostando pesado em inteligência artificial (IA). Ao que tudo indica, ele pretende inundar o setor com nada menos que US$ 10 bilhões!
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Diferente do caso WeWork, onde o entusiasmo superestimou o valor real do negócio, o foco agora parece mais concreto. Os alvos preferenciais de Son são startups de energia e, principalmente, a gigante Nvidia, fabricante dos chips que estão no coração do aprendizado de máquina, base para a maioria das aplicações de IA.
Mas por que tanta convicção? O SoftBank enxerga na IA uma oportunidade transformadora, com potencial para revolucionar diversos setores. Desde a otimização de processos industriais até o desenvolvimento de assistentes virtuais cada vez mais sofisticados, a IA promete mudar o mundo como o conhecemos.
Mas nem tudo são flores. Especialistas apontam para o alto consumo energético necessário para alimentar os complexos computadores usados no treinamento de modelos de IA. É justamente aí que entra a outra aposta bilionária de Son: startups de energia.
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Ao investir em soluções energéticas inovadoras e sustentáveis, o SoftBank pretende garantir o combustível necessário para o desenvolvimento da IA. É uma jogada estratégica, que visa criar um ecossistema completo para a nova fronteira tecnológica.
Ainda é cedo para cravar o sucesso da empreitada. Afinal, o histórico do SoftBank nem sempre é de acertos. Mas uma coisa é certa: a aposta bilionária de Masayoshi Son reacende o debate sobre o futuro da IA e o papel fundamental da energia para viabilizar todo esse potencial.
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