No golfo pérsico, os líderes das startups Coill, a Fienile, a Orbital, a Youdz, a Silva Schütz e a EasyHash, e do Parque Tecnológico Itaipu-Brasil apresentaram projetos e se encontraram com potenciais investidores, mentores e clientes.
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Para Wallace Erick, CTO da Orbital, “as pessoas tinham que olhar mais para esse mercado, porque lá tem muita grana também. Tem muito conhecimento lá que eles podem passar para a gente também. E o pessoal só foca mais nos Estados Unidos. Mas tem muitos outros lugares também que a gente tem mais oportunidades até do que a gente teria nos Estados Unidos”.
Leonardo Machado, analista de Negócios Internacionais da Câmara, disse que as startups que participaram da imersão propõem “ecossistemas que têm muito fomento do governo (árabe), muita inovação e muitas oportunidades”.
Os executivos envolvidos no encontro querem desmistificar a ideia de que os países do oriente médio são fechados. Para Wallace, esses países, muitas vezes, oferecem melhores condições de negócios a startups brasileiras do que nações como os EUA e a União Europeia. A Orbital planeja inovar tirando projetos do papel no mercado promissor do golfo.
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“A gente está tentando aproveitar esse conceito de free zone (zona livre) que eles tem bastante lá para poder atrair capital estrangeiro, para a gente poder abrir nossa operação lá também a empresa de tecnologia. Gente para focar bastante nessa questão de startups, de tirar a ideia do papel e lá eles financiam muito”, complementa Wallace.