Ken McCallum, diretor-geral do MI5 (Agência de Segurança do Reino Unido), e Christopher Wray, diretor do FBI, disseram que suas organizações estavam monitorando os desenvolvimentos em IA e precisavam cooperar com especialistas do setor privado para enfrentar ameaças emergentes.
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O chefe do MI5 afirmou que, embora os desenvolvedores de IA implementassem salvaguardas para evitar que as pessoas usassem software para perguntar como construir uma bomba, havia o risco de que fosse possível “desbloquear” esses controles.
Wray disse que grupos terroristas tentaram usar “IA para contornar salvaguardas incorporadas em algumas das infra-estruturas de IA” para “fazer pesquisas sobre, você sabe, como construir uma bomba… ou formas de ofuscar as suas pesquisas sobre como construir a bomba”.
Não foi o único exemplo citado pelo diretor do FBI: “Vimos a IA ser usada essencialmente para amplificar a distribuição ou disseminação de propaganda terrorista”.
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Os chefes das agências falaram na terça-feira (17) em uma cúpula de inteligência que contou com a participação de chefes das agências de inteligência domésticas da Austrália, Canadá e Nova Zelândia na Universidade de Stanford, na Califórnia.
McCallum acredita que alguns dos riscos de segurança relacionados à inteligência artificial serão discutidos na Cúpula Global de IA, no início de novembro no Reino Unido.
Terrorists could try to exploit artificial intelligence, MI5 and FBI chiefs warn https://t.co/WFNNkwPAQ5
— Guardian news (@guardiannews) October 18, 2023
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