Equipado com sensores de câmera e um modelo de inteligência artificial avançado, Theo é capaz de analisar milhares de fotos de plantas, detectando sinais de doenças com precisão. No caso das tulipas, o robô busca por listras vermelhas nas folhas, um indicativo de um vírus prejudicial ao desenvolvimento das flores.
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A capacidade de trabalhar incansavelmente, hora após hora, é uma das grandes vantagens de Theo em comparação com trabalhadores humanos. Além disso, o robô oferece um alto grau de precisão na identificação de plantas doentes, minimizando o risco de erros e otimizando o processo de triagem.
Atualmente, 45 unidades do Theo estão em operação em campos de tulipas por toda a Holanda, monitorando as plantações durante a primavera europeia, época de alta temporada turística. A empresa H2L Robotics, criadora do robô, destaca que o modelo de IA embarcado em Theo é o seu coração, fornecendo coordenadas precisas para a identificação de flores doentes.
Apesar dos benefícios, o Theo ainda tem um custo elevado, superior a 185 mil euros (mais de R$ 1 milhão) por unidade. Sua velocidade máxima também é um fator limitante, inferior a 1 km/h.
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A introdução de Theo no campo abre caminho para a aplicação da IA na agricultura, com potencial para revolucionar o setor. A tecnologia oferece ferramentas mais precisas e eficientes para o manejo de doenças, otimizando a produção e garantindo a qualidade das plantações.
No futuro, podemos esperar por robôs ainda mais sofisticados, capazes de identificar e combater uma gama maior de doenças, além de realizar outras tarefas complexas no campo. A IA tem o potencial de transformar a agricultura em um setor mais inteligente, sustentável e produtivo.
Este é apenas o início de uma nova era na agricultura, onde robôs como Theo assumem um papel fundamental na proteção das plantações e na garantia da segurança alimentar.
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