A inteligência artificial (IA) está transformando radicalmente o mundo das finanças, desde investimentos até gestão financeira e educação financeira pessoal. Nos mercados de investimentos, algoritmos de IA são usados para análise de dados em tempo real, identificando padrões e tendências que orientam decisões de compra e venda de ativos.
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Torna-se cada vez mais inconcebível imaginar o mundo das finanças e investimentos sem o auxílio das ferramentas de IA, considerando o potencial latente das mesmas para automatização de tarefas e auxílio em tomadas de decisões. De fato, talvez exista um “novo ‘Lobo de Wall Street’” no mundo das finanças.
Nesse contexto, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos brasileiros planejam investir R$ 47, 4 bilhões de reais em novos recursos de tecnologia, incluindo inteligência artificial, até o final de 2024.
Os investimentos também incluem áreas como cibersegurança, tecnologia de nuvem e experiência do cliente. Além disso, uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Deloitte, indica que os investimentos em tecnologias por parte do setor bancário dobraram nos últimos oito anos, saindo de R$ 19,1 bilhões em 2015 para R$ 39 bilhões em 2023.
Segundo Tiago Reis, sócio fundador e atual Presidente do Conselho do Grupo Suno, existem três principais pontos na utilização de uma ferramenta de IA que devem ser considerados durante uma análise de investimentos: treinamento específico, resposta intuitiva e um banco de dados atualizado.
“Embora possa fornecer insights valiosos e economizar tempo, a IA não pode substituir o julgamento humano e a experiência que os analistas de investimentos trazem para o trabalho. Além disso, a IA ainda tem limitações. Por exemplo, a IA pode ter dificuldade em entender e interpretar informações qualitativas, como o sentimento do mercado ou as nuances das estratégias de negócios de uma empresa.”, comenta o executivo.
Por fim, um processo adequado de educação financeira é a base para uma política de investimentos assertiva e uma gestão pessoal de finanças adequada. Nesse sentido, muitas dessas informações estão espalhadas pela internet, disponíveis apenas em um linguajar técnico ou disponíveis apenas por meio de cursos pagos, muitas pessoas se sentem desestimuladas a seguir estudando sobre finanças pessoais.
Segundo um estudo liderado pela Global Financial Literacy, apenas 33% dos adultos em todo o mundo são alfabetizados financeiramente, isso é aproximadamente 3,5 bilhões de pessoas sem uma base educacional financeira sólida.
De acordo com a OCDE, o Brasil é o 4º país com pior competência financeira entre os jovens. Os dados indicam uma relação entre pobreza e dificuldade em fazer cálculos básicos de matemática financeira. Diante desse cenário, a tecnologia emerge como uma solução para aumentar a educação financeira e lidar com esse problema.
Seja na recomendação de conteúdo educacionais, registro de despesas, formulação de orçamentos ou mesmo na facilidade em acompanhar movimentações financeiras de qualquer localidade, o uso da tecnologia e ferramentas de IA torna o acesso à educação financeira mais dinâmico.
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