A UNESCO, agência de educação e cultura da ONU, alerta governos e empresas de tecnologia sobre o risco da inteligência artificial (IA) ser usada para negar o Holocausto.
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O novo relatório, publicado neste mês, cita casos de chatbots hackeados para espalhar ideologia nazista e bots criando histórias falsas sobre o genocídio e faz um alerta: a menos que sejam tomadas medidas decisivas para integrar os princípios éticos, a IA poderá distorcer o registo histórico do Holocausto e alimentar o antissemitismo.
“Se permitirmos que fatos históricos sejam diluídos ou falsificados pela IA, encorajamos o antissemitismo”, afirma Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO.
O relatório adverte que a IA generativa não só pode permitir que intervenientes maliciosos semeiem desinformação e narrativas alimentadas pelo ódio, mas também pode inadvertidamente inventar conteúdos falsos ou enganosos sobre o Holocausto.
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Especialistas alertam que a tecnologia pode ser usada para distorcer a história e minar a democracia.
Apesar de usos positivos, como organizar depoimentos e criar experiências educativas, a UNESCO enfatiza o risco atual da IA como ferramenta de manipulação.
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