A Walt Disney está formando um novo grupo para coordenar o uso da empresa de tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA) e realidade estendida (XR), enquanto a gigante da mídia explora aplicações em suas divisões de cinema, televisão e parques temáticos.
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O recém-formado Escritório de Habilitação Tecnológica (Office of Technology Enablement) será liderado por Jamie Voris, o diretor de tecnologia do estúdio de cinema que liderou o desenvolvimento do aplicativo da Disney para o dispositivo de realidade mista Apple Vision Pro, segundo e-mail visto na sexta-feira (1º) pela Reuters. Eddie Drake sucederá Voris como CTO do estúdio.
“O ritmo e o escopo dos avanços em IA e XR (realidade estendida) são profundos e continuarão a impactar as experiências do consumidor, os esforços criativos e nossos negócios nos próximos anos – tornando crítico que a Disney explore as oportunidades emocionantes e navegue pelos riscos potenciais”, escreveu Alan Bergman, co-presidente da Disney Entertainment.
“A criação deste grupo sublinha nosso compromisso em fazer isso.”
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Bergman observou que a unidade se concentrará em áreas de tecnologia de rápido movimento, como IA e realidade mista, que combina os mundos físico e digital. Ele não centralizará o trabalho nesses projetos, mas, sim, garantirá que os vários projetos em torno da empresa se alinhem com sua estratégia mais ampla.
Voris reportará a Bergman. O Escritório de Habilitação Tecnológica, que será lançado com uma equipe de liderança central, deve crescer para cerca de 100 funcionários, disse uma pessoa familiarizada com o assunto.
Várias divisões dentro da Disney estão explorando aplicações para realidade aumentada, que coloca elementos digitais no mundo real; realidade virtual, que imerge o usuário em um ambiente simulado; e realidade mista, que combina ambos.
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As empresas de tecnologia venderam cerca de 1,7 milhão de headsets AR/VR até agora este ano, mostraram dados da firma de pesquisa de mercado IDC. A Meta ainda é a clara líder de mercado, com uma participação de mercado de 60,5%, mas está começando a enfrentar pressão no espaço de concorrentes como Sony, Apple e ByteDance.
O Google também sinalizou este ano que pode retornar ao mercado de AR/VR.
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