YouTube proíbe deepfakes de vítimas de crimes em vídeos de true crime
Créditos da imagem: Canva

YouTube proíbe deepfakes de vítimas de crimes em vídeos de true crime

O YouTube anunciou uma nova política que proíbe conteúdo que “simule de maneira realista” relatos de vítimas de crimes sobre como morreram ou a violência sofrida. A mudança visa combater a disseminação de deepfakes, vídeos que usam inteligência artificial (IA) para criar imagens ou áudios falsos.

A atualização da política do YouTube é uma resposta a um subgênero de conteúdo relacionado a crimes reais (“true crime”), no qual deepfakes são usados para criar vídeos com relatos de vítimas sobre a violência sofrida por elas.

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Alguns vídeos trazem vozes geradas por inteligência artificial (IA) semelhantes a de crianças. Famílias de vítimas retratadas nos vídeos, chamaram o conteúdo de “nojento”.

A violação da nova política da plataforma resultará na remoção do conteúdo do canal e restrições temporárias nas atividades do usuário. As penalidades aumentam com repetidas violações, podendo levar à exclusão do canal.

A atualização da política do YouTube é mais uma medida tomada por plataformas de mídia social para combater a disseminação de deepfakes. O TikTok, por exemplo, agora exige que os criadores rotulem conteúdo gerado por IA como tal. O YouTube também anunciou uma política rigorosa em torno de “clones” de voz de músicos feitos com IA.

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A proibição de deepfakes de vítimas de crimes em vídeos de true crime é uma medida importante adotada pelo Youtube para proteger a privacidade e a dignidade das vítimas.

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