Informações indicam que a empresa já iniciou conversas com algumas gravadoras, com o objetivo de obter os direitos autorais de músicas que seriam usadas no treinamento desta ferramenta. No entanto, até o momento, nenhuma gravadora teria formalizado a assinatura de contratos nesse contexto.
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Esse recurso segue as demais iniciativas de IA do Youtube, que recentemente introduziu novas ferramentas voltadas para influenciadores. Essas atualizações permitem a criação de conteúdo visual, dublagens e sugestões personalizadas.
O YouTube tinha a expectativa de anunciar o recurso de imitação de vozes no mês passado, mas não conseguiu assegurar os direitos autorais a tempo.
Não se sabe como essa novidade será recebida pelos artistas, visto que muitas gravadoras e celebridades estão preocupadas com a possibilidade de criações não autorizadas de músicas geradas por inteligência artificial.
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Esse tema ganhou destaque no início do ano com o lançamento de uma canção gerada por IA que incluía as vozes dos cantores Drake e The Weeknd.
Atualmente, não existem regulamentações que garantam os direitos de propriedade sobre a voz de um artista. Isso ocorre porque as letras e gravações de áudio são protegidas por direitos autorais, mas ainda não está definido se a utilização de ferramentas de clonagem de voz por IA constitui uma violação de propriedade.
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