A escritora e ex-colunista da revista Elle, E. Jean Carroll, processou Trump em novembro de 2019 por difamação, depois que ele chamou de “completa mentira” as alegações da jornalista de que ela teria sido estuprada pelo ex-presidente em um provador de um shopping em Nova York em 1995 ou 1996.
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De acordo com um documento judicial, o juiz assinou na terça-feira (29) uma ordem estabelecendo 10 de abril de 2023 para o início do julgamento.
O então presidente republicano (2017-2021), que em 2019 estava protegido pela imunidade de chefe de Estado, respondeu que não conhecia Carroll e que ela não era “seu tipo” de mulher.
Sobre as acusações de estupro, Carroll não pôde apresentar uma denúncia em 2019 porque os fatos prescreveram.
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No entanto, em 24 de novembro, uma nova lei entrou em vigor no estado de Nova York (“Adult Survivors Act“) que permite, por um ano, que vítimas de agressão sexual recorram à justiça para reivindicar um processo civil.
Os advogados de Carroll abriram na quinta-feira um novo processo em Nova York por “difamação”, “fatos consumados” e “agressão”, pelos quais espera ser indenizada.
A autora levou 20 anos para tornar sua história pública em um livro que publicou como resultado do movimento #MeToo, que surgiu em 2017 contra a violência machista.
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(com AFP)
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