70% dos profissionais brasileiros são otimistas sobre inteligência artificial no trabalho, mostra pesquisa

O estudo, intitulado “IA no Trabalho: O que as pessoas estão dizendo”, entrevistou mais de 12.800 profissionais de 18 países e trouxe perspectivas sobre como a evolução da IA está afetando a rotina de trabalho.

Inaction is not an option when it comes to #GenAI implementation. Instead, CMOs must integrate AI using 4 key actions.

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— Boston Consulting Group (@BCG) July 3, 2023

Segundo a pesquisa, a maioria dos profissionais brasileiros acredita que a inteligência artificial trará impactos positivos em seus trabalhos. Cerca de 70,6% dos entrevistados no Brasil mostraram otimismo, a maior taxa entre os países pesquisados.

A Índia (60%) e Oriente Médio (58%) também apresentaram taxas significativas de otimismo. Em contraste, Estados Unidos (46%), Holanda (44%) e Japão (40%) mostraram menor otimismo em relação à IA.

Apesar do otimismo geral, a pesquisa mostra também que muitos profissionais ainda não têm informações sobre como a inteligência artificial pode ajudá-los em suas atividades diárias. 

Os líderes dentro das organizações são os mais positivos em relação ao uso da IA, enquanto os profissionais da linha de frente demonstram preocupações sobre possíveis impactos futuros em seus cargos. 

O estudo também revelou que o uso frequente da inteligência artificial aumenta a confiança dos usuários. Cerca de 80% dos líderes relataram utilizar regularmente ferramentas de IA generativa, enquanto apenas 20% dos funcionários operacionais fizeram o mesmo. 

Agora sem levantar juízo sobre o olhar otimista ou não, no Brasil, a maioria dos entrevistados (84,2%) acredita que seus empregos provavelmente serão transformados pela IA, e 85% deles acreditam que será necessário receber treinamento para se adaptarem à tecnologia.

A pesquisa também destacou a importância da regulamentação da IA, sendo que 83,3% dos entrevistados no Brasil defendem a necessidade de uma legislação específica para essa área. Esse resultado reflete uma mudança significativa na percepção dos profissionais em relação à supervisão governamental da tecnologia. 

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