Essa tecnologia foi desenvolvida para ajudar os bancos a identificar atividades suspeitas de lavagem de dinheiro. A AML AI do Google Cloud analisa grandes quantidades de dados bancários, como transações e informações dos clientes, utilizando técnicas de Machine Learning.
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Com base nessa análise, a tecnologia atribui uma pontuação de risco aos clientes, permitindo que os bancos identifiquem aqueles com maior probabilidade de estarem envolvidos em atividades ilícitas. A lavagem de dinheiro é um crime relacionado a atividades ilegais, como tráfico de drogas e financiamento de terrorismo.
A vantagem dessa tecnologia é que ela se adapta a mudanças nos dados, o que resulta em detecções mais precisas e melhora a eficiência do programa de combate à lavagem de dinheiro. Além disso, a tecnologia simplifica o trabalho dos bancos e fornece explicações claras sobre os resultados obtidos, facilitando as investigações.
O HSBC, que já adotou a AML AI do Google Cloud, já obteve resultados positivos com a utilização dessa tecnologia, de acordo com a empresa. O banco conseguiu aprimorar a precisão na detecção de crimes financeiros, reduzir o número de alertas falsos e diminuir significativamente o tempo de processamento das transações. Outro banco que já usa a ferramenta é o Bradesco, que atua no Brasil.
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De modo geral, a AML AI utiliza algoritmos de aprendizado de máquina para analisar dados bancários, padrões de transações e comportamento do cliente, a fim de identificar riscos e grupos de clientes de alto risco. Isso aumenta a precisão na detecção e reduz o custo operacional das instituições financeiras.
A iniciativa surge para combater o imenso problema em torno da lavagem de dinheiro. De acordo com dados das Nações Unidas, o dinheiro lavado em todo o mundo representa de 2 a 5% do PIB global, ou US$ 800 bilhões a US$ 2 trilhões.
Para conferir como funciona a ferramenta e fazer um teste, clique aqui.
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