Milhares de veículos da Europa, Ásia e Américas fazem parte do grupo que desenvolveu o documento, por meio de suas associações. Entre elas está a Associação Nacional de Jornais (ANJ).
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A carta cita diretrizes consideradas essenciais para a prática do jornalismo diante do avanço de tecnologias de IA, além de apontar que o avanço da tecnologia está mudando a forma como as pessoas interagem e aplicam as ferramentas em conteúdos criativos.
“Embora as tecnologias de IA proporcionem benefícios substanciais ao público, aos criadores de conteúdo, às empresas e à sociedade em geral, elas também apresentam riscos para a sustentabilidade dos setores criativos, para a confiança do público no conhecimento, no jornalismo e na ciência e para a saúde de nossas democracias”, explica o documento.
O documento reconhece que os modelos de linguagem trazem oportunidades para o setor e frisa que não é sua intenção levantar uma bandeira contra a inteligência artificial, mas sim acompanhar o desenvolvimento da tecnologia para melhorar o trabalho das redações.
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Não é a primeira vez que veículos de imprensa manifestam seus receios em relação ao assunto. Em uma carta aberta publicada em agosto, grupos da imprensa instaram que as empresas pioneiras no ramo da IA respeitem a propriedade intelectual dos veículos de comunicação e não usem seu material indiscriminadamente.
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