Campos Neto disse que o objetivo é lançar a moeda em 2024, para fazer frente a outras economias mundiais que já pensam no futuro da circulação monetária. Recentemente, anunciamos aqui no Newsverso que a Indonésia já lançou moeda própria na esfera digital.
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Com testes marcados para iniciar já em 2023, o presidente do BC falou sobre a necessidade de inserir o Brasil nesa nova esfera:
“Os ativos vão ser ‘tokenizados’ e, olhando o balanço dos bancos, ativos e passivos podem se transformar em ‘token’, a gente vai precisar de uma moeda para fazer frente a esse novo sistema de interação”, pontuou.
Para Campos Neto, alguns países estão se privando de entrar para o digital, inclusive proibindo o surgimento de ativos próprios. Segundo ele, essa prática pode ser nociva. “Tem que estimular os bancos a ter custódia digital”, comentou.
Campos Neto foi perguntado se a troca de governos pode interferir no real digital
Por fim, o presidente ainda comentou que as práticas de inovação do Banco Central não são reguladas por governos, dessa forma, a troca no executivo não vai interferir nas ações.
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Questionado sobre como a troca de governos no Brasil poderia afetar a agenda de inovação do Banco Central, Campos Neto disse não esperar grandes interferências. “Independente do governo, independente de quem seja o presidente, independente do mandato. Na visualização do que é o futuro financeiro, eu acho que não vai mudar nada”.