“Mesmo sem nenhuma nova política climática, espera-se que a demanda por cada um dos três combustíveis fósseis alcance o ponto máximo nos próximos anos”, afirma Birol em um artigo publicado pelo Financial Times. Ele destaca que esta “é a primeira vez que se vislumbra um pico de demanda para cada um destes combustíveis no decorrer da década”.
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Esta perspectiva é baseada nas novas projeções do próximo relatório anual da AIE, que deve ser publicado em outubro.
A AIE, que tem sede em Paris, previa que a demanda mundial de petróleo atingiria o teto até o fim da década, mas agora também inclui o gás natural e o carvão.
A agência calcula que a demanda mundial de petróleo seguirá aumentando, mas que o crescimento “deve desacelerar consideravelmente até 2028”, graças ao avanço dos carros elétricos, segundo o relatório de 2023 sobre este combustível fóssil, uma visão de cinco anos do mercado publicada em junho.
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No relatório ‘World Energy Outlook’ para 2022, a AIE registrou “uma recuperação na demanda mundial de petróleo, apesar dos preços elevados, que atingiria o ponto máximo e estabilizaria após 2035”.