“Essas relações que nós temos também sobreviveu aos anos difíceis que tivemos e agora nós realmente queremos (…) contribuir com nosso conhecimento e estamos disponibilizando recursos”, disse Schulze em uma coletiva de imprensa.
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Marina Silva e Schulze comemoraram a liberação de 35 milhões de euros (US$ 38 milhões) para o Fundo Amazônia, previamente anunciada por Berlim. Esses recursos serão destinados a projetos de preservação ambiental que estavam congelados desde 2019.
Assim como a Noruega, a Alemanha havia interrompido sua cooperação neste fundo devido à falta de compromisso com a proteção da Amazônia do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, a ministra alemã manifestou a intenção de seu governo de destinar o montante adicional de 31 milhões de euros (US$ 33,6 milhões) para estados amazônicos brasileiros.
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O valor será utilizado em “projetos de proteção e uso sustentável de floresta“, além de um empréstimo de 80 milhões de euros (US$ 87 milhões) com taxas menores para que os agricultores reflorestem suas terras.
“Brasil é o pulmão do mundo. Se existem problemas, todos temos que ajudar”, disse Schulze.
Marina Silva acrescentou que a Alemanha está disposta a “cooperar” com o Brasil, tanto com o aumento “dos recursos para o Fundo Amazônia” como com a “abertura de mercados para produtos sustentáveis”.
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A ministra manifestou que parte dos recursos do Fundo Amazônia poderiam ser utilizados em ações “emergenciais” de assistência a comunidades indígenas, como no caso dos Yanomami, cujo território o governo Lula decretou emergência, devido ao aumento de casos de desnutrição e doenças causadas pelo avanço da mineração ilegal.
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