Veja os destaques do Curto Verde desta quinta-feira (01): o Curto inicia hoje uma contagem regressiva até o Dia da Amazônia (5) e já começamos com uma notícia nada boa: dados atualizados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam que o último mês de agosto registrou o maior número de queimadas no bioma em 12 anos; e um mapeamento inédito - realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) - mostrou que estradas já cortam ou se aproximam de 41% da área florestal amazônica no Brasil.
O Dia da Amazônia é comemorado em 5 de setembro e tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da maior floresta tropical do mundo, cuja biodiversidade está conectada com a vida de todo o planeta e tem sofrido ataques constantes. Essa data foi escolhida como forma de homenagear a criação da Província do Amazonas (atual Estado do Amazonas) por D. Pedro II, em 1850.
O Instituto Vero e o monitor socioambiental Sinal de Fumaça promovem, nesta quinta-feira (01), um Spaces – forma de ter conversas de áudio ao vivo no Twitter – cujo tema central será “Amazônia e Eleições 2022: o que está em jogo”.
O bate-papo – que colocará a Amazônia no centro da discussão das Eleições 2022 – reunirá comunicadores, lideranças socioambientais e pesquisadores.
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Mais um recorde trágico para a nossa Amazônia. 😢
Foram registrados 31.513 focos de calor no bioma no mês de agosto, o maior número em 12 anos. Os dados foram divulgados na noite desta quarta-feira (31) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O número alarmante constata que não existe uma política séria de combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia, nem de preservação da rica biodiversidade da floresta.
O recorde anterior para o mês foi registrado em 2010, quando foram computados cerca de 45 mil focos no bioma. Depois deste ano, o número de queimadas em agosto caiu consideravelmente, voltando a subir em 2019.
Somente no dia 22 de agosto foram registrados 3.358 focos no bioma, número maior do que os focos ocorridos no que ficou conhecido como “Dia do Fogo”, em 2019.
As estradas já cortam ou se aproximam de 41% da área florestal amazônica no Brasil. É o que concluiu um mapeamento inédito realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado nesta semana.
Publicada recentemente na revista científica internacional Remote Sensing (🇬🇧), a pesquisa – com auxílio de inteligência artificial – identificou 3,46 milhões de km de vias na Amazônia Legal, o equivalente a 10 vezes a distância da Terra até a Lua.
De acordo com o estudo, 280 mil km das estradas estão localizadas em áreas protegidas, 8% do total na Amazônia: são 184 mil km (5%) em unidades de conservação e 91 mil km (3%) em terras indígenas.
Números que os autores do mapeamento afirmam representar uma alta pressão de vias e, consequentemente, do desmatamento nesses territórios.
“Por isso, mapear e monitorar as estradas é crucial para identificar ameaças à floresta e aos povos e comunidades tradicionais que vivem nela, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Em estudos anteriores, já havíamos indicado que 95% do desmatamento na Amazônia se concentrava em até 5,5 km das estradas. E que 85% das queimadas ocorriam em até 5 km delas”, explica o coordenador da pesquisa, Carlos Souza Jr. (Imazon)
O Curto Verde é um apanhado diário do que você precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados à nossa sobrevivência e do planeta.
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