No estudo, publicado na revista Science, cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, calcularam que 67 trilhões de toneladas de gelo foram perdidas no oeste, enquanto 59 trilhões de toneladas foram adicionadas a leste entre 1997 e 2021, resultando numa perda líquida de 7,5 trilhões de toneladas.
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As plataformas de gelo ficam no final das geleiras e diminuem a taxa de fluxo para o mar. Quando encolhem, as geleiras liberam maiores quantidades de água doce no mar, o que pode perturbar as correntes do Oceano Antártico.
Os investigadores analisaram mais de 100.000 imagens tiradas do espaço para vistoriar a saúde das plataformas de gelo, que podem ter repercussões no resto do globo.
As estimadas 67 trilhões de toneladas de água doce libertadas no oceano durante o período de 25 anos afetam as correntes oceânicas que transportam calor e nutrientes por todo o mundo.
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Os cientistas acreditam que a perda de gelo é resultado da crise climática, pois ele continuaria crescendo se fizesse parte de um ciclo de variação natural.
Antarctica has lost 7.5tn tonnes of ice since 1997, scientists find https://t.co/cCSGvJBVeZ
— Guardian Environment (@guardianeco) October 12, 2023
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