Nos últimos dois anos, a taxa de aumento da energia solar e das vendas de veículos elétricos esteve em linha com o cumprimento das metas de redução de emissões que ajudarão a limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, disse a Agência Internacional de Energia.
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O relatório descobriu que a capacidade de energia solar aumentou quase 50% nos últimos dois anos e as vendas de carros elétricos aumentaram 240%. Mas as emissões de dióxido de carbono provenientes do setor energético — que inclui a produção de carvão, petróleo e gás — continuam a ser preocupantemente elevadas, atingindo um novo recorde de 37 gigatoneladas no ano passado. Em vez de começar a cair como previsto no relatório de 2021, a procura por combustíveis fósseis aumentou.
A energia renovável precisa triplicar até 2030; já a venda de veículos elétricos precisa aumentar muito mais acentuadamente – 70% de todas as vendas de veículos, em oposição aos atuais 13% – e as emissões de metano do setor energético precisam diminuir 75% se o aquecimento global deve ser restringido ao objetivo do Acordo de Paris. Os investimentos na ação climática também precisam aumentar, de 1,8 bilhões de dólares em 2023 para 4,5 bilhões de dólares anuais no início da década de 2030, afirma o relatório.
“O clima global continua mudando a uma velocidade assustadora”, disse Fatih Birol, diretor-executivo da AIE num evento de imprensa online, mas “há razões legítimas para ter esperança”.
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